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Que espécie é esta: gralha-preta

27.03.2021

A leitora Lia Oliveira fotografou esta ave no início de Março em Vila Nova de Gaia e quis saber qual a espécie. Gonçalo Elias responde.

“Desde o início do mês de Março que tenho avistado perto de casa um belo casal de aves como esta, parece ser uma gralha-preta”, escreveu a leitora à Wilder.

A localização é perto da Serra de Canelas, em Vila Nova de Gaia, Porto. Por vezes uma delas voa junto com outra ave de rapina, de penugem castanha, que ainda não consegui fotografar nem identificar com precisão.
Será que me poderiam confirmar a que espécie corresponde?”.

Trata-se de uma gralha-preta (Corvus corone).

Espécie identificada e texto por: Gonçalo Elias, responsável pelo portal Aves de Portugal.

Esta espécie distribui-se por todo o território continental, excepto no Algarve onde é rara.

Por vezes é confundida com o corvo, mas este é bastante maior, muito menos frequente e distribui-se sobretudo pela metade interior do país.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.


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Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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