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Que espécie é esta: gorgulho

11.11.2021

O leitor António Dias fotografou este insecto na Mealhada a 9 de Junho e quis saber qual a espécie a que pertence. José Manuel Grosso-Silva responde.

Trata-se de um gorgulho do género Lixus sp.

Espécie identificada por: José Manuel Grosso-Silva, responsável pelas colecções entomológicas do Museu de História Natural e da Ciência (Universidade do Porto).

“Pela extremidade dos élitros, com pontas bem visíveis, algumas espécies são logo excluídas, mas mesmo assim não consigo dizer mais do que o género”, explicou José Manuel Grosso-Silva.

Os Lixus pertencem à família Curculionidae, uma família com muitas espécies em Portugal e em todo o mundo a que pertencem os escaravelhos conhecidos como gorgulhos.

Estes caracterizam-se por ter a cabeça prolongada num “focinho” que, no caso do género Lixus, é especialmente prolongado.

Outra característica dos gorgulhos é terem as antenas a formar uma espécie de “cotovelo”.

Em Portugal há mais de 20 espécies de Lixus, todas elas de dimensões consideráveis.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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