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Que espécie é esta: ganso-doméstico

07.03.2022

O leitor Pedro Monteiro fotografou esta ave a 12 de Dezembro de 2021 no lago d’Averno, Nápoles (Itália), e quis saber qual a espécie. Gonçalo Elias dá-lhe a identificação.

“Gostaria de ajuda no sentido de identificar a espécie de ganso em anexo. A foto foi tirada a 12 de dezembro, no lago d’Averno (Nápoles, Itália). Um ganso semelhante anda constantemente com três gansos africanos, no mesmo lago”, escreveu o leitor à Wilder.

Ganso com gansos africanos

Trata-se de um ganso doméstico.

Espécie identificada por: Gonçalo Elias, responsável pelo portal Aves de Portugal.

Os gansos domésticos são derivados da reprodução seletiva do ganso-bravo (Anser anser) e do ganso-africano (Anser cygnoides). 

Na Europa, norte da África e oeste da Ásia, os gansos domesticados originais são derivados do ganso-bravo (Anser anser). No leste da Ásia, os gansos domesticados originais são derivados do ganso-africano (Anser cygnoides); estes são comumente conhecidos como gansos chineses.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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