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Que espécie é esta: gaivota-argêntea

05.05.2020

O leitor Luís Marçal fotografou esta ave a 10 de Abril na Gafanha da Nazaré, e quis saber qual a espécie. Gonçalo Elias dá-lhe a identificação.

 

“Gostaria de obter a identificação desta gaivota que pareceu diferente do habitual”, escreveu o leitor à Wilder.

 

 

Trata-se de uma gaivota-argêntea (Larus michahellis)

Espécie identificada por: Gonçalo Elias, responsável pelo portal Aves de Portugal.

Esta é uma gaivota-argêntea (Larus michahellis) imatura, aparentemente na plumagem de 2º inverno o que significa que terá nascido em 2018.

As gaivotas de maiores dimensões, como é o caso, só atingem a plumagem de adulto ao fim de quatro anos.

Segundo o portal Aves de Portugal, esta é uma gaivota grande, de patas e bico amarelos. Tem o dorso e asas prateadas com pontas pretas e “pérolas” brancas.

É comum durante todo o ano ao longo do litoral português, especialmente em praias, portos e na costa rochosa.

 

[divider type=”thick”]Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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