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Que espécie é esta: gafanhoto-pedra-de-Paulino

02.06.2022

O leitor André Pinheiro fotografou este gafanhoto a 28 de Agosto de 2018 em Azinhal dos Mouros, Loulé, e quis saber qual a espécie a que pertence. Eva Monteiro responde.

“Será que me podiam ajudar a identificar esta espécie? Fotografei este gafanhoto no coração da serra algarvia, numa caminhada no Ameixial (Loulé)”, em Azinhal dos Mouros.

Trata-se de um gafanhoto-pedra-de-Paulino (Acinipe paulinoi).

Espécie identificada e texto por: Eva Monteiro, Rede de Estações da BiodiversidadeTagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

É um gafanhoto-pedra, pertencente à família Pamphagidae.

Neste caso trata-se do gafanhoto-pedra-de-Paulino (Acinipe paulinoi), uma espécie endémica do sudoeste da Península Ibérica e com poucos registos.

Esta espécie, descrita a partir de exemplares recolhidos em Vila Nova de Mil Fontes, foi dedicada ao entomólogo português Paulino de Oliveira.  


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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