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Que espécie é esta: fungo Leococoprinus birnbaumii

21.09.2022
Foto: Artur Cadete

O leitor Artur Cadete fotografou a 17 de Setembro cogumelos no vaso de uma planta sua, em Angeja, Albergaria-a-Velha, e pediu ajuda para saber a espécie. A associação Ecofungos responde.

 

“Gostaria de conhecer o nome deste pequeno cogumelo com 6cm de altura e chapéu com 4cm, de cor amarelada”, solicitou Artur Cadete na mensagem enviada à Wilder, explicando que o vaso onde nasceu este fungo pertence a uma Epiphyllum guatemalense.

Trata-se de um fungo da espécie Leococoprinus birnbaumii.

Espécie identificada por: Ecofungos – Associação Micológica.

Foto: Artur Cadete

“O Leococoprinus birnbaumii é uma espécie saprófita muito comum, que ocorre com muita frequência em vasos de plantas em várias regiões do mundo apesar de ser uma espécie pantropical [que cobre as regiões tropicais de todos os continentes]”, adianta a associação.

“É tóxica para os humanos, mas inofensiva para as plantas.”

Segundo o portal journalmural, que tem um artigo sobre esta espécie, este fungo tem facilidade em chegar a diferentes locais “por ter pequenos esporos, que podem viajar pelo mundo respondendo aos padrões globais de circulação do ar”. “Após atingir as condições ideais o esporo germina, conseguindo colonizar novas áreas.”

 

Pretende a identificação de um fungo ou cogumelo? A associação Ecofungos aconselha:

Sempre que possível, será importante recolher diferentes fotos desses exemplares, como por exemplo da parte superior do carpóforo, ou chapéu, da parte inferior, identificar o respetivo hospedeiro ou substrato, e efetuar um corte transversal do exemplar. Quanto mais informação for recolhida, mais simples e exata poderá ser a ID da espécie.

 


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Inês Sequeira

Foi com a vontade de decifrar o que me rodeia e de “traduzir” o mundo que me formei como jornalista e que estou, desde 2022, a fazer um mestrado em Comunicação de Ciência pela Universidade Nova. Comecei a trabalhar em 1998 na secção de Economia do jornal Público, onde estive 14 anos. Fui também colaboradora do Jornal de Negócios e da Lusa. Juntamente com a Helena Geraldes e a Joana Bourgard, ajudei em 2015 a fundar a Wilder, onde finalmente me sinto como “peixe na água”. Aqui escrevo sobre plantas, animais, espécies comuns e raras, descobertas científicas, projectos de conservação, políticas ambientais e pessoas apaixonadas por natureza. Aprendo e partilho algo novo todos os dias.

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