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Que espécie é esta: fungo Gymnopilus junonius

17.08.2022

O leitor Alex Miranda fotografou estes fungos na Mata Atlântica em Ubatuba, São Paulo, Brasil, a 2 de Agosto e pediu ajuda para saber a espécie. A associação Ecofungos responde.

Trata-se do fungo Gymnopilus junonius.

Espécie identificada e texto por:  Ecofungos – Associação Micológica.

Algumas espécies de fungos são mais cosmopolitas, apesar de poderem apresentar alguma variabilidade genética, o que pode conduzir a variedades, subespécies, formas ou mesmo espécies diferenciadas.

No presente caso estamos perante uma Gymnopilus cf. junonius.

Apenas tem nomes comuns em inglês –  “Laughing Cap, Laughing Jim”. O nome anterior desta espécie indicava a sua grandiosidade – Gymnopilus spectabilis.

É saprófita, pelo que decompõe a matéria orgânica.

Nasce em tufos, normalmente na base de árvores. Cresce de forma cespitosa e as frutificações (cogumelos) podem atingir dimensões até 30 cm de altura, com chapéus até 20-25cm de diâmetro.

Integra um grande grupo de fungos – as Cortinariáceas, daí possuir um anel descaído e membranoso, no pé, que surge após rompimento da membrana protetora das lâminas, no processo de maturação do fruto.

Trata-se de uma espécie tóxica.

Aqui e aqui pode ter acesso a mais informações.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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