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Que espécie é esta: fungo Gymnopilus junonius?

19.10.2021

O leitor Ernesto Pavão fotografou estes fungos em Cachão, Mirandela, a 2 de Novembro de 2019, e pediu ajuda para saber a espécie. A associação Ecofungos responde.

Estes cogumelos surgiram “na linha do Tua, como se pode ver”, escreveu o leitor à Wilder.

Tratar-se-á de uma espécie do Género Gymnopilus. Talvez a G. junonius.

Espécie identificada e texto por:  Ecofungos – Associação Micológica.

A foto será de uma espécie do Género Gymnopilus. Talvez a G. junonius. Precisava de mais detalhes para ter mais certeza da espécie, como por exemplo, tamanho dos exemplares, foto do himénio (parte inferior do chapéu), entre outros.

Caso se trate da G. junonius trata-se de uma espécie sapróbia, que pode atingir dimensões bastante grandes, com chapéus de 20 a 25cm de diâmetro, pé claviforme e que pode ir até aos 30cm de comprimento.

Possui um anel descaído da cor do cogumelo – laranja, resultado do desprendimento do véu parcial que, na fase de maturação, protege o himénio (lâminas na parte inferior do chapéu).


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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