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Que espécie é esta: fungo do género Geastrum

20.05.2022

O leitor Lucas Lima fotografou este fungo em Guamiranga, Paraná (Brasil) a 7 de Maio e pediu ajuda para saber a espécie. A associação Ecofungos responde.

Trata-se de um fungo do Género Geastrum.

Espécie identificada e texto por:  Ecofungos – Associação Micológica.

A fotografia que o leitor nos envia corresponde a uma frutificação de um fungo do Género Geastrum.

Considerando que se trata de uma fotografia de um exemplar colhido no Brasil, na região Sub-Tropical, não podemos avançar com a espécie, uma vez que não temos disponível informação detalhada que permita essa identificação.

Pela fotografia, apenas, poderia arriscar G. rufescens, mas sujeito a confirmação.

Não obstante, o Género Geastrum inclui entre 50 a 125 espécies (dados de 2014) e as suas frutificações são comummente designadas por estrelas-da-terra (earthstars), pela sua forma peculiar.

O perídio interno é designado por saco de esporos e aí são produzidos milhões de esporos que, na fase mais avançada de maturação, são libertados por ação do vento, chuva ou pela passagem de algum animal.

Deixo alguns links para leitura mais aprofundada: Sobre a família GeastreaceaeDescrição: O gênero Geastrum Pers. (Geastraceae, Basidiomycota): ocorrência, chave taxonômica e descrições de novas espécies do Nordeste brasileiro (ibict.br)


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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