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Que espécie é esta: fungo do género Ganoderma

15.03.2022

A leitora Teresa Ribeiro fotografou este fungo na zona de Arcos de Valdevez a 26 de Fevereiro e pediu ajuda na identificação. A associação Ecofungos responde.

“Em percurso por bandas de Arcos de Valdevez encontrei estes fungos”, escreveu a leitora à Wilder.

Trata-se de uma espécie do Género Ganoderma. Talvez a G. applanatum.

Espécie identificada e texto por: Ecofungos – Associação Micológica.

As fotos referem-se a um fungo do Género Ganoderma. Talvez a G. resinaceum.

As Ganoderma são fungos parasitas, oportunistas, que desenvolvem o seu ciclo de vida essencialmente sobre resinosas e que, numa segunda fase, após a morte do hospedeiro, tornam-se sapróbias. 

As frutificações coriáceas (consistência dura) surgem em consola, sobre os hospedeiros, mas o fungo desenvolve-se no interior da árvore sobre os tecidos vivos com grande profusão.

Podem frutificar vários exemplares ou apenas um.

Trata-se de uma espécie parasita que provoca lesões graves nos hospedeiros, conduzindo-os à morte na maior parte dos casos. A espécie assume posteriormente um comportamento sapróbio.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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