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Que espécie é esta: fumo-bravo

01.04.2022

O leitor Pedro Vilares fotografou esta planta em Junho de 2021 no seu quintal e pediu ajuda na identificação. Marcelo Vianna, do Jardim Botânico de Coimbra, responde.

“Envio umas fotos de uma planta/árvore (não sabemos bem) que gostaríamos que identificassem. Só por mera curiosidade, porque está no quintal faz algum tempo e tem um aspecto curioso, mesmo para mim que tenho licenciatura em ciências do ambiente!”, escreveu o leitor à Wilder.

Trata-se de um fumo-bravo (Solanum mauritianum).

Espécie identificada por: Marcelo Dias Machado Vianna Filho, do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra.

“O Pedro Vilares está de parabéns pelas fotos, que detalham a planta em questão, o que ajuda bastante à identificação. Pelas fotografias, vejo que se trata de um exemplar de fumo bravo, da família Solanaceae, possivelmente Solanum mauritianum”, respondeu Marcelo Vianna.

“Plantas infestantes são um pouco complicadas de identificar, antes do surgimento das flores, mas esta está no ponto certo.”

O fumo-bravo é uma planta nativa das florestas tropicais da América Central mas já ocorre em Portugal continental e nos Açores.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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