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Que espécie é esta: foracanta

30.07.2020

A leitora Maria do Céu Gomes encontrou este insecto a 28 de Julho na marquise da sua casa em Cantanhede e quis saber a espécie. Eva Monteiro responde.

 

“Encontrei este insecto no ‘parapeito’ da marquise, junto à calha da janela. Será o inseto vetor do nemátodo do pinheiro? Espero que não”, escreveu Maria do Céu Gomes à Wilder.

 

 

 

Trata-se do escaravelho foracanta (Phoracantha semipunctata).

Espécie identificada e texto por: Eva Monteiro, Rede de Estações da Biodiversidade, Tagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

O escaravelho que nos manda a Maria do Céu é um escaravelho-longicórneo.

Pertence a uma família muito numerosa (Cerambycidae) que se caracteriza pelas antenas muito compridas, quase sempre maiores que o corpo. Os segmentos das antenas são também muito longos.

A espécie é a foracanta (Phoracantha semipunctata), uma conhecida praga das plantações de eucaliptos. As larvas fazem galerias e alimentam-se no interior da madeira logo por baixo da cortiça.

 

[divider type=”thick”]Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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