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Que espécie é esta: felosa-comum

29.09.2021

A leitora Ana Pinto fotografou esta ave a 1 de Janeiro de 2020 em Mem Martins, Sintra, e quis saber a que espécie pertence. Gonçalo Elias responde.

“Fotografámos este pássaro no dia 1 de janeiro de 2020 no nosso jardim em Mem Martins, Sintra. Parece uma felosa mas tem o pescoço alaranjado. Queria a vossa ajuda para o identificar”, escreveu a leitora à Wilder.

A espécie que observou é uma felosa-comum (Phylloscopus collybita).

Espécie identificada por: Gonçalo Elias, responsável pelo portal Aves de Portugal.

É uma felosa-comum (ou felosinha).

Esta é uma espécie invernante muito comum e, talvez por isso, tem vários nomes consoante a região do país: Bago-d’uva, Fuim, Fulecra ou Tolinha-das-couves, segundo o livro “Aves de Portugal – Ornitologia do território continental” (Assírio & Alvim, 2010).

Mas é raro fazer ninho em Portugal.

As aves que podemos ver durante o Inverno – especialmente a partir do início de Outubro, vindas do Reino Unido, França e Países Baixos – procuram habitats muito diversos, desde quintas, jardins e parques das cidades até pomares, hortas, montados, pinhais e zonas húmidas.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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