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Que espécie é esta: escrevedeira-das-neves

04.11.2019

O leitor Miguel Marques enviou esta fotografia de uma ave no cordão dunar de Paramos, Aveiro, e pediu ajuda na identificação. Gonçalo Elias responde.

A fotografia foi tirada a 3 de Novembro por João Quinta, disse à Wilder Miguel Marques.

Trata-se de uma escrevedeira-das-neves (Plectrophenax nivalis).

Espécie identificada por: Gonçalo Elias, responsável pelo portal Aves de Portugal.

Esta espécie é relativamente escassa em Portugal. Segundo o portal Aves de Portugal, “não se conhece nenhum local onde a sua presença seja realmente regular”.

A escrevedeira-das-neves é uma pequena ave de tons brancos, vinda das regiões árcticas.

Em Portugal esta escrevedeira é rara e tem uma distribuição muito localizada, pode ser observada entre Outubro e Março, acrescenta o portal.

“Embora seja uma espécie típica de alta montanha, as aves invernantes que podemos encontrar no nosso território distribuem-se tanto pelas serras mais altas, como por algumas zonas dunares junto à costa.”

No Outono e no Inverno, a sua plumagem é mais acastanhada do que na Primavera e no Verão, alturas em que no macho é totalmente preta e branca.

Segundo aquele portal, em Portugal podemos observar escrevedeiras-das-neves geralmente em pequenos bandos que se alimentam no solo de pequenos grãos e sementes.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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