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Que espécie é esta: escaravelho do género Meloe

28.10.2021

A leitora Beatriz Rodrigues encontrou este escaravelho na aldeia Espinhal, Sabugal, a 24 de Outubro e pediu ajuda para saber qual a espécie. José Manuel Grosso-Silva responde.

Trata-se de um escaravelho do género Meloe.

Espécie identificada por: José Manuel Grosso-Silva, responsável pelas colecções entomológicas do Museu de História Natural e da Ciência (Universidade do Porto).

“Apenas consigo dizer que é um escaravelho do género Meloe“, disse o investigador.

Os escaravelhos deste género, com 16 espécies conhecidas na Península Ibérica, são tipicamente não voadores; não têm asas funcionais.

Pertencem à família Meloidae, da qual também faz parte o escaravelho Meloe violaceus e o escaravelho Meloe tuccius.

Os adultos alimentam-se de plantas de várias famílias, mas as larvas são parasitas de ninhos de abelhas solitárias onde se desenvolvem à custa das suas larvas e reservas de néctar pólen.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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