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Que espécie é esta: escaravelho das flores Oxythyrea funesta

21.04.2020

A leitora Maria do Céu Gomes encontrou este escaravelho a 19 de Abril em Cantanhede e quis saber qual a espécie a que pertence. Albano Soares dá-lhe a identificação.

 

“Sou professora no Agrupamento de Escolas Lima-de-Faria e encontrei este inseto numa caminhada que fiz, no dia 19 de Abril, numa zona de vinhas, em Cantanhede. Gostaria de saber de que espécie se trata”, escreveu a leitora à Wilder.

 

 

A espécie que observou é um escaravelho das flores da espécie Oxythyrea funesta.

Espécie identificada e texto por: Albano Soares, Rede de Estações da Biodiversidade, Tagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

Estes pequenos escaravelhos são bons polinizadores.

Os adultos aparecem no início da Primavera, com um pico entre Maio e Julho.

Normalmente são de tons escuros e têm seis pintas esbranquiçadas. Alimentam-se de pólen e néctar.

Já as larvas alimentam-se de raízes de plantas e podem permanecer no solo até à Primavera seguinte.

 

[divider type=”thick”]Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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