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Que espécie é esta: erva-moura

17.12.2021

O leitor Tiago Moura fotografou esta planta a 12 de Dezembro em Travanca, Cinfães, e quis saber de que espécie se trata. Carine Azevedo responde.

Tratar-se-dá de uma erva-moura (Solanum sp.).

Espécie identificada e texto por:  Carine Azevedo, consultora na gestão de património vegetal ao nível da reabilitação, conservação e segurança de espécies vegetais e de avaliação fitossanitária e de risco. Dedica-se também à comunicação de ciência para partilhar os pormenores fantásticos da vida das plantas.

A planta da fotografia parece ser uma erva-moura (Solanum sp.). Esta planta da família Solanaceae tem uma distribuição nativa muito alargada, estando presente em quase todos os continentes. Em Portugal é uma espécie exótica.

Trata-se de uma planta arbustiva, perene, com um ciclo de vida curto, que pode crescer até 1,5m de altura e formar densos aglomerados.  

As folhas têm forma de coração, margens onduladas. 

Tem um período de floração longo, podendo ocorrer durante toda a primavera e verão. As flores possuem corola branca, creme ou por vezes esverdeada e o fruto é uma baga preta opaca.

É frequente em áreas perturbadas, locais sombrios e húmidos.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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