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Que espécie é esta: Eritrina crista-de-galo

18.07.2020

A leitora Patrícia Melo observou uma “árvore magnífica” em Lisboa e pediu a identificação da espécie. O Jardim Botânico da Universidade de Coimbra responde.

 

“Gostaria de saber que árvore magnífica é esta que encontrei num jardim em Lisboa. Nunca a vi noutro jardim da cidade”, explicou Patrícia Melo, sobre a fotografia tirada em Maio no Jardim Prof. Caldeira Cabral.

 

 

Trata-se da espécie Erythrina crista-galli, com conhecida por vários nomes comuns: eritrina-crista-de-galo, bico-de-papagaio, corticeira, sapatinho-de-judeu, flor-de-coral.

 

eritrina-crista-de-galo3

 

Espécie identificada e texto por: Filipe Covelo, colaborador do Jardim Botânico e do Herbário da Universidade de Coimbra (UC), no âmbito do projecto PRISC (Portuguese Research Infrastructure of Scientific Collections). O Jardim Botânico da UC tem a decorrer um projecto de consultas botânicas para o qual pode enviar as perguntas e dúvidas que tiver sobre plantas ([email protected]).

 

 

Esta árvore pertence à família Fabaceae.

É uma árvore caducifólia que pode atingir até 10 metros de altura, de folhas compostas trifoliadas, bastante cultivada como ornamental pela beleza das flores de cor vermelha a vermelho-alaranjadas que lembram a crista de um galo.

É nativa da América do Sul (Brasil, Paraguai, Uruguai, Bolívia e Argentina).

 

[divider type=”thin”]Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. No caso de plantas, deve enviar fotos de pormenor das folhas, frutos e flores (se houver), se possível também tiradas contra o céu. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

 

Inês Sequeira

Foi com a vontade de decifrar o que me rodeia e de “traduzir” o mundo que me formei como jornalista e que estou, desde 2022, a fazer um mestrado em Comunicação de Ciência pela Universidade Nova. Comecei a trabalhar em 1998 na secção de Economia do jornal Público, onde estive 14 anos. Fui também colaboradora do Jornal de Negócios e da Lusa. Juntamente com a Helena Geraldes e a Joana Bourgard, ajudei em 2015 a fundar a Wilder, onde finalmente me sinto como “peixe na água”. Aqui escrevo sobre plantas, animais, espécies comuns e raras, descobertas científicas, projectos de conservação, políticas ambientais e pessoas apaixonadas por natureza. Aprendo e partilho algo novo todos os dias.

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