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Que espécie é esta: Cryptocephalus rugicollis

23.03.2021

O leitor Paulo Nobre observou esta espécie em 2012 em Setúbal e pediu ajuda na identificação. José Manuel Grosso-Silva responde.

“Sou um apaixonado pela fotografia macro, principalmente pelo mundo dos insectos. É-me, no entanto, difícil descobrir o nome científico de algumas das espécies que fotografo e por isso peço a vossa ajuda”, escreveu o leitor à Wilder.

Trata-se da espécie Cryptocephalus rugicollis.

Espécie identificada e texto por: José Manuel Grosso-Silva, responsável pelas colecções entomológicas do Museu de História Natural e da Ciência (Universidade do Porto).

Esta é uma espécie comum que normalmente se encontra em asteráceas, como foi o caso.

Nesta espécie há alguma variação na coloração dos élitros, mas estes exemplares têm o aspeto mais comum, com duas manchas próximo da base e uma maior próximo do ápice. 

Cryptocephalus é um género grande que só em Portugal inclui mais de 40 espécies.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.


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Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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