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Que espécie é esta: corvo-marinho-de-faces-brancas

03.03.2022

O leitor André Caetano fotografou esta ave a 16 de Março de 2021 no rio Douro entre Porto e Gaia e quis saber qual a espécie. Gonçalo Elias dá-lhe a identificação.

“Tinha esta foto de 16 Março de 2021, mas nunca cheguei a enviar. Trata-se de uma ave que se estava a banhar a partir de uns ferros de um deque em plena zona urbana do Rio Douro, perto da ponte da Arrábida entre Porto e Gaia. Também está uma outra ave negra de pelo brilhante ao lado desta, mas infelizmente não consegui fotografar a sua cabeça. Agradecia qualquer informação”, escreveu o leitor à Wilder.

Trata-se de um corvo-marinho-de-faces-brancas (Phalacrocorax carbo).

Espécie identificada e texto por: Gonçalo Elias, responsável pelo portal Aves de Portugal.

Este é um corvo-marinho-de-faces-brancas Phalacrocorax carbo.

Trata-se de uma ave marinha que se alimenta de peixe e que nos visita sobretudo no Inverno, embora desde há alguns anos também já existam algumas colónias em Portugal.

A população tem estado a expandir-se e por isso são cada vez mais frequentes os avistamentos em locais onde anteriormente a espécie não era regular.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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