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Que espécie é esta: cogumelo Agaricus sp.

14.10.2022

O leitor Artur Cadete encontrou estes cogumelos a 5 de Outubro em Angeja e pediu ajuda na identificação da espécie. A associação Ecofungos responde.

“Nascem-me aqui muitos destes cogumelos. Não sei se são bons para comer. Penso ser um Agarico…muito gostaria de saber o seu nome”, escreveu o leitor à Wilder.

Trata-se, efetivamente, de um Agaricus sp. 

Espécie identificada e texto por: Ecofungos – Associação Micológica.

Poderá ser a Agaricus sylvaticus mas temos poucos dados para uma identificação correta.

Nesse sentido, e mesmo sabendo que a maior parte das Agaricus sp. são comestíveis, é importante salientar que também são bioacumuladores e, sem certeza absoluta da identificação, não devem ser consumidos, sob pena de graves intoxicações alimentares e, em casos mais graves, risco de morte.

Não esquecer ainda que, para os coletores menos atentos, estas espécies podem confundir-se facilmente com espécies do género Amanita, algumas muito tóxicas.


Pretende a identificação de um fungo ou cogumelo? A associação Ecofungos aconselha:

Sempre que possível, será importante recolher diferentes fotos dos exemplares, como por exemplo da parte superior do carpóforo, ou chapéu, da parte inferior, identificar o respetivo hospedeiro ou substrato, e efetuar um corte transversal do exemplar. Quanto mais informação for recolhida, mais simples e exata poderá ser a ID da espécie.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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