A leitora Luísa Afonso quis saber qual a espécie desta cobra vista a 7 de Novembro em Magusteiro, Cabeceiras de Basto. Diogo Parrinha responde.
“Sei que a imagem não tem a melhor definição, mas deparei-me com esta cobra na aldeia de Magusteiro, Cabeceiras de Basto, no dia de hoje, 7 de Novembro de 2023. Quase que colocava um pé em cima dela e fiquei surpreendida com o seu sibilar bem audível 🙂 Pensei que pode ser uma ferradura mas as manchas não parecem bem homogéneas”, escreveu a leitora à Wilder.
Trata-se de uma cobra-rateira (Malpolon monspessulanus).
Espécie identificada por: Diogo Parrinha, herpetólogo e aluno de doutoramento do BIOPOLIS/CIBIO.
“Parece-me um juvenil de cobra-rateira (Malpolon monspessulanus)”.
As cobras-rateiras são esverdeadas, com tons castanhos ou cinzas. São animais diurnos e surgem “em qualquer tipo de habitat, desde que possua vegetação e esconderijos”, segundo o guia Anfíbios e Répteis de Portugal (2017).
Tal como o nome comum indica, estas cobras quando são já adultas alimentam-se de ratos e de outros pequenos roedores, lagartixas, crias de aves e também outras cobras, entre outras presas. Quando são ainda juvenis, preferem comer insectos.
Pode gostar de saber que temos Fichas de Campo Wilder sobre estas espécies:
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- Plantas das dunas
- Orquídeas silvestres
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- Abelhas e abelhões
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- Aves de jardim
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- Caracóis terrestres
- Lagartos e lagartixas
- Aranhas
- Cogumelos
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