O leitor Rui Manuel Costa encontrou esta cobra a 4 de Junho e pediu ajuda na identificação da espécie. Diogo Parrinha responde.
“Gostaria de saber se é venenosa ou não para saber onde a colocar o mais breve possível”, escreveu o leitor à Wilder.
Trata-se de uma cobra-de-água-de-colar-mediterrânica (Natrix astreptophora).
Espécie identificada por: Diogo Parrinha, herpetólogo e aluno de doutoramento do BIOPOLIS/CIBIO.
“É um juvenil de cobra-de-água-de-colar-mediterrânica (Natrix astreptophora), inofensiva. Neste caso, sendo um cobra de água, deve ser libertada numa área natural nas proximidades com algum corpo de água disponível (e.g. ribeira, charco)”, respondeu Diogo Parrinha.
É uma serpente totalmente inofensiva. Geralmente encontra-se na proximidade de água, mas ao contrário da congénere cobra-de-água-viperina, pode ser encontrada relativamente longe de água.
Pode ultrapassar os 150 centímetros de comprimento total, sendo as fêmeas habitualmente maiores que os machos, segundo o Museu Virtual da Biodiversidade da Universidade de Évora.
Nesta espécie, o colar é bem marcado nos juvenis mas costuma desaparecer com a idade.
Agora é a sua vez.
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