A leitora Maria Natividade Pereira encontrou esta cobra a 3 de Abril em Alfeizerão e pediu ajuda na identificação da espécie. Diogo Parrinha responde.
“A minha gata trouxe-me este presente. Já não é a primeira vez que aparece com pequenas cobras, mas esta despertou a minha atenção pelas manchas na cabeça. Será uma cobra rateira e as manchas é porque ainda é muito jovem? Ou será outra espécie?”, perguntou a leitora à Wilder.
Trata-se de uma cobra-de-água-de-colar (Natrix astreptophora).
Espécie identificada por: Diogo Parrinha, herpetólogo e aluno de doutoramento do BIOPOLIS/CIBIO.
“É uma cobra-de-água-de-colar (Natrix astreptophora), o colar é bem marcado nos juvenis mas costuma desaparecer com a idade”, respondeu Diogo Parrinha.
É uma serpente totalmente inofensiva. Geralmente encontra-se na proximidade de água, mas ao contrário da congénere cobra-de-água-viperina, pode ser encontrada relativamente longe de água.
Pode ultrapassar os 150 centímetros de comprimento total, sendo as fêmeas habitualmente maiores que os machos, segundo o Museu Virtual da Biodiversidade da Universidade de Évora.
Agora é a sua vez.
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