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Foto: Catarina Sá Teixeira

Que espécie é esta: Chrysolina americana

02.07.2021

A leitora Catarina Sá Teixeira encontrou um insecto em São Martinho, no Funchal, ilha da Madeira, e pediu para saber a espécie. João Gonçalo Soutinho identifica.

“Encontrei um insecto na minha horta urbana, na varanda. A forma do corpo parece a de uma joaninha mas as cores e o padrão não parecem”, explicou Catarina Sá Teixeira, sobre o escaravelho encontrado no dia 10 de Março de 2020.

“Podem-me ajudar a identificá-la e informar-me se é benéfica ou não para a minha horta?”, pediu também. “É muito linda.”

Foto: Catarina Sá Teixeira

Trata-se de um Chrysolina americana, por vezes chamado de escaravelho-do-alecrim.

Espécie identificada e texto por: João Gonçalo Soutinho, coordenador dos projectos Gigantes Verdes e Vaca Loura e co-fundador da Associação Verde.

Apesar do nome “americana”, a espécie é nativa do sul da Europa, norte de África e Médio-Oriente.

Os escaravelhos desta espécie – com listras verde metálico, roxo e amarelado – podem medir até oito milímetros. 

Alimentam-se principalmente das folhas do alecrim, lavanda e tomilhos.

As fêmeas põem ovos no fim do Verão na planta hospedeira e a fase larvar continua durante o Inverno. O estado de pupa dura cerca de três semanas e o imago é libertado na Primavera.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Inês Sequeira

Foi com a vontade de decifrar o que me rodeia e de “traduzir” o mundo que me formei como jornalista e que estou, desde 2022, a fazer um mestrado em Comunicação de Ciência pela Universidade Nova. Comecei a trabalhar em 1998 na secção de Economia do jornal Público, onde estive 14 anos. Fui também colaboradora do Jornal de Negócios e da Lusa. Juntamente com a Helena Geraldes e a Joana Bourgard, ajudei em 2015 a fundar a Wilder, onde finalmente me sinto como “peixe na água”. Aqui escrevo sobre plantas, animais, espécies comuns e raras, descobertas científicas, projectos de conservação, políticas ambientais e pessoas apaixonadas por natureza. Aprendo e partilho algo novo todos os dias.

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