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Que espécie é esta: chamariz ou milheirinha

15.05.2018

O leitor José Leal fotografou esta pequena ave a 1 de Maio em Moncarapacho (Olhão), e quis saber a que espécie pertence. Gonçalo Elias dá-lhe a identificação.

 

 

José Leal conseguiu fotografar a ave que estava “no cimo de uma laranjeira”. “Parece-me da família da milheirinha, mas não consegui ir mais longe.”

A espécie que observou é um chamariz ou milheirinha (Serinus serinus).

Espécie identificada por: Gonçalo Elias, responsável pelo portal Aves de Portugal.

Sim, José Leal acertou na identificação.

O chamariz ou milheirinha é uma pequena ave comum no nosso país, menos nas planícies abertas do Baixo Alentejo e no sotavento algarvio, segundo o Atlas da Aves Nidificantes em Portugal (Assírio & Alvim).

Tem 12 centímetros de comprimento e, segundo descreve o portal Aves de Portugal, “padrões amarelados na cabeça, que se estendem até ao peito, mais visíveis no caso dos machos”.

 

 

Podemos ver esta ave rechonchuda em parques e jardins, zonas agrícolas, matas, bosquetes, zonas costeiras e prados de altitude.

“É uma espécie residente, mas no Inverno assiste-se à chegada de invernantes, que formam grandes bandos nos campos, por vezes com outras espécies de fringilídeos.” De acordo com o Atlas, “os machos cantam intensamente durante toda a época de reprodução e são muito fáceis de detectar a partir dos voos nupciais que realizam”.

 

[divider type=”thick”]Agora é a sua vez. 

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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