O leitor Filipe Feio observou este animal a 4 de Junho no estuário do Sado, junto a Tróia, e pediu ajuda na identificação. Gonçalo Calado responde.
“No passado dia 4 de junho, o ser da imagem em anexo estava enterrado na areia do estuário do Sado, junto a Tróia, apenas com a parte mais fina (lado esquerdo da foto) de fora. O meu filho puxou e desenterrou o resto. Sabem dizer-me de que se trata?”, escreveu o leitor à Wilder.
Trata-se de uma cenoura-do-mar (Veretillum cynomorium).
Espécie identificada por: Gonçalo Calado, biólogo e professor da Universidade Lusófona.
As cenouras-do-mar são cnidários como as anémonas, os corais e as alforrecas. Pertencem à família Veretillidae.
Estes seres de cor laranja são bioluminescentes. Se lhes tocarmos à noite emitem luz.
As cenouras-do-mar vivem em águas costeiras pouco profundas, nos sedimentos arenosos das praias entre os 13 e os 200 metros de profundidade.
Ocorrem na região do Mediterrâneo, em países como Portugal, Espanha, França, Grécia e Turquia. São uma das espécies que vale a pena procurar, durante a maré baixa, em Tróia.
Esta espécie tem um estatuto de conservação de Pouco Preocupante, segundo a Lista vermelha da União Internacional da Conservação da Natureza (UICN).
Agora é a sua vez.
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