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Que espécie é esta: borboleta nocturna Lasiocampa quercus

21.03.2021

A leitora Maria Ferreira fotografou esta lagarta em Novembro de 2020 em Aveiro e pediu para saber a espécie. Albano Soares responde.

A lagarta foi observada nas folhas de um pessegueiro, indicou a leitora.

Trata-se da borboleta nocturna Lasiocampa quercus.

Espécie identificada por: Albano Soares, Rede de Estações da BiodiversidadeTagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

A lagarta que a leitora encontrou é da borboleta nocturna Lasiocampa quercus, uma espécie descrita em 1758 e pertence à família Lasiocampidae (tal como a borboleta Lasiocampa trifolii que já foi identificada no “Que Espécie é Esta”).

Macho adulto de Lasiocampa quercus. Foto: Syrio/WikiCommons

Os machos adultos podem chegar aos 70 milímetros e as fêmeas aos 99 milímetros.

Esta borboleta, que ocorre quase por toda a Europa, está em voo, na fase adulta, no Verão. Passa o Inverno enquanto lagarta e pode ser vista em arbustos ou árvores não muito grandes no Outono e princípios da Primavera.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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