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Que espécie é esta: borboleta esfingídeo-de-asas-transparentes

23.06.2021

A leitora Mel Colaço perguntou-nos que espécie é esta. A borboleta foi vista a 29 de Julho de 2019 em Colares. Albano Soares responde.

“Estava a ver uma conta de Instagram quando me deparei com a foto que vos deixo em anexo. O casal que publicou a foto pareceu interessado em saber que animal é e eu, sinceramente, também fiquei muito curiosa e lembrei-me da vossa rubrica 😊”, escreveu a leitora à Wilder.

Foto: D.R.

Trata-se da borboleta esfingídeo-de-asas-transparentes (Hemaris fuciformis).

Espécie identificada por: Albano Soares, Rede de Estações da BiodiversidadeTagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

Esta grande borboleta, podendo chegar aos 48 milímetros, é um dos grandes polinizadores de Portugal.

Pertence à família Sphingidae e os adultos voam de Abril a Setembro, dependendo da localização.

Ocorre na Europa (excepto na Escandinávia), no Norte de África e na Ásia Central e Oriental.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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