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Que espécie é esta: arrebenta-bois

11.11.2021

A leitora Sara Luís Oliveira encontrou este animal em Izeda, Bragança, a 19 de Abril e pediu para saber qual a espécie. Eva Monteiro responde.

“Encontrei esta espécie de (escaravelho) no dia 19.04.2021 numa visita a uma pedreira em Izeda, Bragança. Poderiam ajudar a identificar?”, perguntou a leitora à Wilder.

Trata-se de um arrebenta-bois (Berberomeloe castuo).

Espécie identificada por: Eva Monteiro, Rede de Estações da BiodiversidadeTagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

Trata-se de um exemplar de Berberomeloe castuo, também conhecido como vaca-loura em algumas regiões.

Este escaravelho é uma espécie nativa em Portugal e pertence à família Meloidae.

As espécies do género Berberomeloe não têm asas, parasitam abelhas solitárias durante o seu estado larvar e são especialmente reconhecíveis pelo seu abdómen grande e volumoso, incluindo dentro do grupo as maiores espécies de escaravelhos do Mediterrâneo.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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