Banner

Que espécie é esta: arrebenta-bois

17.04.2020

O leitor Rui Miguel encontrou este animal na zona de Évora a 12 de Abril e pediu para saber qual a espécie. João Gonçalo Soutinho responde.

 

“Sempre vi este animal, que envio fotografia em anexo, e nunca soube como se chama e o que é concretamente”, escreveu Rui Miguel à Wilder.

 

 

Trata-se de um arrebenta-boi ou vaca-loura, conforme as regiões (Berberomeloe majalis).

Espécie identificada e texto por: João Gonçalo Soutinho, coordenador do VACALOURA.pt.

Trata-se de um exemplar de Berberomeloe majalis, também conhecido como vaca-loura em algumas regiões. Tem mais nomes comuns como arrebenta-bois noutros locais.

É uma das espécies que mais vezes nos enviam por causa do nome comum, muitas vezes pensando que são larvas do que será a vaca-loura que procuramos.

Trata-se, no entanto, do estado adulto de uma espécie diferente e também com hábitos completamente dispares da vaca-loura (Lucanus cervus).

Este escaravelho é uma espécie nativa em Portugal.

É polinizador em adulto e enquanto larva alimenta-se principalmente de matérial vegetal em decomposição.

 

[divider type=”thick”]Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

Don't Miss