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Que espécie é esta: alvéola-branca

06.04.2021

O leitor Serra Martins fotografou esta ave a 20 de Dezembro de 2019 em Maiorca, Figueira da Foz, e quis saber qual a espécie. Gonçalo Elias dá-lhe a identificação.

Foto: Serra Martins
Foto: Serra Martins

Trata-se de uma alvéola-branca (Motacilla alba).

Espécie identificada e texto por: Gonçalo Elias, responsável pelo portal Aves de Portugal.

A alvéola-branca “passa bastante tempo no solo, baloiçando bastante a cauda, no que é um comportamento bastante característico” desta ave de patas e cauda compridas, descreve o portal Aves de Portugal, que a aponta como “uma das espécies mais conhecidas da generalidade das pessoas”.

Outra característica que ajuda na identificação, acrescenta, é o típico padrão preto e branco: tons escuros na cabeça, garganta e dorso, enquanto que o abdómen e o peito, tal como as faces, são brancos.

“Trata-se de uma espécie mais comum na metade norte do território, onde está presente durante todo o ano.” No resto do país, as alvéolas-brancas são mais visíveis entre os meses de Outubro e Março, devido à chegada das populações de passagem e invernantes.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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