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Que espécie é esta: águia-calçada

02.08.2021

A leitora Paula Vaz fotografou esta ave em Julho de 2019 em Tortosendo, Covilhã, e quis saber qual a espécie. Gonçalo Elias dá-lhe a identificação.

Trata-se de uma águia-calçada (Aquila pennata). Em muitos guias de campo, esta espécie surge com o nome Hieraaetus pennatus.

Espécie identificada por: Gonçalo Elias, responsável pelo portal Aves de Portugal.

“Esta é uma águia-calçada, de forma clara. Esta ave de rapina ocorre em duas formas (ou morfos): clara e escura, sendo que a clara é a mais frequente – em cada 6 aparecem cerca de 5 claras e 1 escura!”, explicou Gonçalo Elias.

Esta é uma rapina de médias dimensões, que se caracteriza pela sua cauda quadrada e pelas patas emplumadas, segundo o portal Aves de Portugal.

É uma espécie que surge em duas formas: a forma clara (mais frequente) e a forma escura (mais escassa).

A águia-calçada é uma espécie estival que pode ser vista em Portugal principalmente de Março a Setembro.

Distribui-se de norte a sul do país, sendo bastante frequente no Alentejo, no Ribatejo e na Beira interior.

Alguns indivíduos permanecem entre nós durante a estação fria, maioritariamente junto à faixa costeira.

Tem estatuto de conservação de Quase Ameaçada.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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