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uma flor de pétalas amarelas

Que espécie é esta: uma flor-do-vento

11.04.2018

Esta planta de flor amarela foi encontrada pela leitora Delminda Oliveira no lugar da Anta, freguesia de Maiorca (Figueira da Foz), no dia 18 de Março. “Apesar de ter, desde sempre, contacto com o campo, esta planta é-me totalmente desconhecida”, disse à Wilder. O Jardim Botânico da Universidade de Coimbra dá-lhe a identificação.

 

uma flor de pétalas amarelas

 

Tudo indica que a planta em questão é uma anémona ou flor-do-vento, com o nome científico Anemone palmata, e pertence à família Ranunculaceae.

Espécie identificada e texto por: Consultório do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra, que tem a decorrer um projecto de consultas botânicas para o qual pode enviar as perguntas e dúvidas que tiver sobre plantas ([email protected]).

Esta é uma planta nativa da região mediterrânica ocidental, que habita depressões húmidas em prados, matagais ou no sub-bosque de carvalhais (sobreiros e azinheiras).

As flores desta espécie podem ser brancas ou amarelas e as folhas têm uma organização palmada, com a forma da palma da mão – daí o nome ‘palmata’. Anemone quer dizer “filha do vento”, de onde deriva um dos seus nomes comuns.

 

flor de pétalas amarelas

 

Todas as partes da planta são tóxicas quando ingeridas.

De acordo com o portal Flora-On, em Portugal há mais registos de observações de Anemone palmata no Litoral Centro e Sul do país, mas também no Alentejo e no Interior Norte.

 

[divider type=”thin”]Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. No caso de plantas, deve enviar fotos de pormenor das folhas, frutos e flores (se houver), se possível também tiradas contra o céu. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Inês Sequeira

Foi com a vontade de decifrar o que me rodeia e de “traduzir” o mundo que me formei como jornalista e que estou, desde 2022, a fazer um mestrado em Comunicação de Ciência pela Universidade Nova. Comecei a trabalhar em 1998 na secção de Economia do jornal Público, onde estive 14 anos. Fui também colaboradora do Jornal de Negócios e da Lusa. Juntamente com a Helena Geraldes e a Joana Bourgard, ajudei em 2015 a fundar a Wilder, onde finalmente me sinto como “peixe na água”. Aqui escrevo sobre plantas, animais, espécies comuns e raras, descobertas científicas, projectos de conservação, políticas ambientais e pessoas apaixonadas por natureza. Aprendo e partilho algo novo todos os dias.

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