Borrelho-de-coleira-interrompida (Charadrius alexandrinus), símbolo do Parque. Foto: Zeynel Cebeci/WikiCommons

Concurso vai escolher as melhores fotografias da natureza do Parque do Litoral Norte

16.05.2025

Até 30 de junho pode participar no concurso de fotografia “Litoral Norte – Um Olhar Natural”, que quer promover as espécies selvagens e os habitats daquela área protegida.

O concurso está aberto a fotógrafos amadores ou profissionais de nacionalidade portuguesa ou residentes em Portugal, com mais de 16 anos.

Há três categorias a concurso: Paisagem e habitats naturais, fauna (marinha/terrestre) e flora e funga. Podem ser enviadas até três fotografias por categoria. Todas deverão ser capturadas dentro da área do Parque Natural do Litoral Norte, que este ano comemora 20 anos.

Pode enviar as suas fotografias até 30 de junho e os vencedores serão conhecidos a 21 de julho. Serão atribuídos três prémios pelo júri, um prémio à fotografia mais votada pelo público e menções honrosas também atribuídas pelo júri.

As fotografias selecionadas serão exibidas numa exposição dedicada ao património natural do Parque Natural do Litoral Norte.

Parque Natural do Litoral Norte. Foto: ICNF

Este concurso é uma iniciativa da Comissão de Cogestão do Parque Natural do Litoral Norte.

Esta área protegida – que veio substituir a Área de Paisagem Protegida do Litoral de Esposende – tem mais de  8.761 hectares (dos quais, 7.445,34 hectares são área marinha e/ou estuarina) e estende-se ao longo de 16 quilómetros de costa, desde o estuário do rio Neiva até à zona da Apúlia, em Esposende.

O principal motivo da criação desta área protegida é a conservação do cordão litoral e do sistema dunar, um dos mais importantes do país.

O símbolo deste Parque Natural é o borrelho-de-coleira-interrompida (Charadrius alexandrinus), pequena ave limícola que ali nidifica.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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