O leitor João Fernandes fotografou esta espécie em Abril de 2021 na zona arborizada da albufeira do Azibo e pediu ajuda na identificação. Joana Paupério responde.
“Cruzei-me em Abril 2021 na zona arborizada da albufeira do Azibo com este pequeno roedor, do qual tenho dificuldade em perceber se se trata de um rato de cabrera, ou rato do campo lusitano, ou mesmo outro similar”, escreveu o leitor à Wilder.
Trata-se de um rato-cego (Microtus lusitanicus).
Espécie identificada por: Joana Paupério, investigadora do CIBIO-InBIO especializada em pequenos mamíferos.
O rato-cego (Microtus lusitanicus), em conjunto com o rato-cego-mediterrâneo (Microtus duodecimcostatus), são os ratinhos que têm os hábitos mais subterrâneos.
Usam os seus abrigos – túneis e tocas, construídos a diferentes profundidades – ao longo de todo o ano. Além de se protegerem de condições ambientais adversas, servem para se protegerem dos predadores.
Estas duas espécies são as espécies de Microtus mais comuns em Portugal e Espanha.
Em Portugal, o rato-cego ocorre nas regiões Norte e Centro e vive, preferencialmente em prados, pastagens e áreas cultivadas. Pesa entre 14 e 19 gramas.
Agora é a sua vez.
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