Banner

Que espécie é esta: lesma-preta

30.08.2022

O leitor Daniel Fonseca fotografou esta lesma no Parque da Pena, em Sintra, a 10 de Agosto e pediu para saber qual a espécie. Teresa Rodrigues Lopez responde.

“Encontrei este ser no Parque da Pena em Sintra, junto a uma fonte, e gostava de saber o que é”, escreveu o leitor à Wilder.

Tratar-se-á de uma lesma-preta (Arion ater).

Espécie identificada por: Teresa Rodrigues Lopez, Universidade de Santiago de Compostela (Espanha).

“Estou quase segura que se trata de uma Arion ater“, respondeu Teresa Rodrigues Lopez. “Mas não posso afirmá-lo com toda a certeza sem ver o pé” e outras características.

A lesma-preta é uma espécie de lesma terrestre nativa da Europa.

Apenas os adultos têm a cor preta – antes são alaranjados e depois ganham uma cor castanha clara – e podem medir cerca de 15 centímetros.

Esta lesma é hermafrodita, gosta de habitats com elevada humidade e passa a maior parte do tempo a alimentar-se (na sua maioria fungos e plantas).

Tem um papel crucial para os ecossistemas, uma vez que decompõe a matéria orgânica.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

Don't Miss