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Que espécie é esta: ninho de toutinegra-dos-valados?

30.04.2022
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A leitora Sónia Cunha fotografou este ninho no meio de um pé de espinafres nas Caldas da Rainha a 23 de Abril e pediu para saber qual a espécie. Carlos Pacheco responde.

“Segue anexo uma foto de um ninho encontrado perto do concelho de Caldas da Rainha, construído muito perto do chão, no meio de um pé de espinafres. Por certo, já não é novidade para V/ Exas.,  o que não acontece comigo, pois fiquei muito surpreendida”, escreveu a leitora à Wilder. 

Tratar-se-á de um ninho de toutinegra-dos-valados (Sylvia melanocephala).

Espécie identificada por: Carlos Pacheco, biólogo e técnico em projectos de conservação e monitorização de aves selvagens.

“Só com esta foto é difícil… Não dá para ver bem a definição dos ovos. Tendo em conta a área e o local, aponto para toutinegra-dos-valados (Sylvia melanocephala) ou, eventualmente e menos provável, pintarroxo (Linaria cannabina). Mas é como digo, sem qualquer certeza”, explicou Carlos Pacheco.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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