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Que espécie é esta: chamariz

29.09.2021

A leitora Maria João Duarte fotografou esta ave a 4 de Junho em Telheiras, Lisboa, e pediu ajuda na identificação da espécie. Gonçalo Elias responde.

Trata-se de um chamariz, ave também conhecida como milheirinha, e que tem o nome científico Serinus serinus.

Espécie identificada por: Gonçalo Elias, responsável pelo portal Aves de Portugal.

O chamariz é uma ave pequena de asas escuras e com tons amarelados na cabeça, que se estendem até ao peito. Segundo o portal Aves de Portugal, esta “é a característica que mais sobressai, juntamente com o dorso e flancos fortemente riscados”.

As fêmeas têm a faces e o peito de tons cinzento-acastanhados. 

“Os machos são bastante frenéticos quando cantam no topo de árvores, antenas ou postes, ou então efectuando o seu voo nupcial ‘tipo borboleta’.”

O chamariz é abundante ao longo do território, exceptuando as planícies abertas do Baixo Alentejo, onde é raro. “Ocorre tanto dentro de localidades, em parques e jardins, como em zonas agricultadas, matas, bosquetes, zonas costeiras e prados de altitude.” 

“É uma espécie residente, mas no Inverno assiste-se à chegada de invernantes, que formam grandes bandos nos campos, por vezes com outras espécies de fringilídeos.”


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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