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Que espécie é esta: chapim-de-poupa

22.09.2021

O leitor António Manuel Silva fotografou esta ave a 24 de Julho em Vila Nova de Gaia, depois de a ter encontrado morta, e quis saber qual a espécie. Gonçalo Elias responde.

“Encontrei esta ave morta, possivelmente em consequência de um choque com uma janela pois estava no passeio, por baixo de uma janela. Procurei mas não consegui identificá-la, pelo que peço a vossa colaboração”, escreveu o leitor à Wilder. 

Trata-se de um chapim-de-poupa (Lophophanes cristatus).

Espécie identificada por: Gonçalo Elias, responsável pelo portal Aves de Portugal.

“O nome científico é Lophophanes cristatus (em alguns guias mais antigos ainda aparece como Parus cristatus). É uma ave florestal que frequenta sobretudo bosques de resinosas, embora apareça noutro tipo de formações arbóreas”, explicou o especialista.

Segundo o portal Aves de Portugal, esta espécie “distribui-se de norte a sul do país. Contrariamente aos seus congéneres, parece evitar as zonas densamente povoadas, sendo por isso raramente  observado em parques urbanos. Os seus habitats de eleição são os pinhais e, em menor grau, os sobreirais e outras formações florestais”.

“O chapim-de-poupa é residente e pode ser observado durante todo o ano.”


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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