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Que espécie é esta: abelha-carpinteira

06.09.2021

A leitora Juliana Salvação fotografou esta abelha a 5 de Setembro em Vila Real e pediu para saber qual é a espécie. Albano Soares responde.

“Chamo-me Juliana Salvação, sou de Vila Real e hoje, 5 setembro de 2021, fotografei esta abelha a ‘pastar’ no hibísco. Podem ajudar na identificação desta espécie?”, escreveu a leitora à Wilder.

Trata-se de uma abelha-carpinteira (género Xylocopa).

Espécie identificada por: Albano Soares, Rede de Estações da BiodiversidadeTagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

“É uma abelha Xylocopa mas esta está muito “suja” e não consigo ir mais longe”, disse Albano Soares.

As abelhas-carpinteiras pertencem ao género Xylocopa, do qual se conhecem hoje cerca de 500 espécies. Em Portugal existem várias, como a Xylocopa violacea e a Xylocopa cantabrita.

O nome comum “abelha-carpinteira” explica-se pelo seu comportamento na altura de fazer os seus ninhos; quase todas as espécies se abrigam em buraquinhos e túneis que escavam em madeira. Ali colocam os seus ovos, em células alimentadas com pólen e néctar.

As abelhas carpinteiras são importantes polinizadores de árvores de fruto e de outras plantas.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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