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Que espécie é esta: garça-boieira

16.06.2021

A leitora Rafaella Magalhães fotografou esta ave no Alvor a 13 de Junho e pediu para saber a espécie. Gonçalo Elias responde.

“Encontrei este pássaro no Alvor, Algarve no dia 13 de junho de 2021. É um pássaro comum em Portugal? Nunca tinha visto.. e engraçado como a ave parecia olhar sua imagem na água. Devia estar à procura de comida, mas achei mais interessante achar que ela se olhava ‘no espelho'”, escreveu a leitora à Wilder.

Trata-se de uma garça-boieira (Bubulcus ibis).

Espécie identificada por: Gonçalo Elias, responsável pelo portal Aves de Portugal.

A garça-boieira é quase toda branca e “tem manchas alaranjadas no dorso e na coroa, sobretudo durante a época de reprodução. O bico é amarelo, tornando-se alaranjado na Primavera. As patas são pretas, mas também se tornam alaranjadas na época de criação”, descreve o portal Aves de Portugal.

Podemos vê-la durante todo o ano.

“Esta é a mais terrestre de todas as garças, surgindo muitas vezes longe de água, associada ao gado bovino, equino e ovino ou acompanhando as máquinas agrícolas.”

“Durante a época dos ninhos ocorre principalmente a sul do Tejo e na Beira Baixa, observando-se as maiores concentrações nas zonas das colónias, mas a partir do final do Verão aparece também com bastante frequência na Beira Litoral e, por vezes, no norte do país.”


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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