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Que espécie é esta: aranha caranguejo Diaea dorsata

28.04.2021

O leitor Ernesto Pereira fotografou esta aranha em Ourém a 24 de Abril e quis saber a que espécie pertence. Sérgio Henriques responde.

“Partilho uma foto de uma aranha pequenina. Alguém sabe dizer o nome?”, escreveu o leitor à Wilder.

Tratar-se-á de uma aranha caranguejo Diaea dorsata.

Espécie identificada e texto por: Sérgio Henriques, líder do grupo de especialistas em aranhas e escorpiões da UICN (União Internacional para a Conservação da Natureza) e especialista da Sociedade Zoológica de Londres.

“Ainda é um juvenil, pelo que é impossível de saber com certeza o que é mas eu suspeito que seja uma Diaea dorsata“, disse o perito. “O género Misumenops é outra possibilidade.”

Esta espécie pertence à família Thomisidae, conhecidas como aranhas-caranguejo, e da qual fazem parte cerca de 3.000 espécies.

As aranhas Diaea dorsata são uma das mais pequenas aranhas caranguejo. As fêmeas podem chegar aos seis milímetros e os machos até aos quatro milímetros.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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