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Que espécie é esta: tritão-marmoreado

27.04.2021

A leitora Margarida Pinto Coelho encontrou este anfíbio a 23 de Abril em Brotas, Alentejo, e pediu para saber a que espécie pertence. Rui Rebelo responde.

“Descobri mais uma espécie aqui no monte da amOrada, Brotas, Alentejo Central. Desta vez um pequeno anfíbio que julgo ser uma salamandra. Como é a primeira vez que avisto esta espécie por aqui (o que é uma alegria!) vinha perguntar-vos se é possível identificá-la!”, escreveu a leitora à Wilder.

Trata-se de um tritão-marmoreado (Triturus marmoratus).

Espécie identificada e texto por: Rui Rebelo, investigador da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

Este é um tritão-marmoreado adulto em fase terrestre, na qual os tritões vivem em terra, sem nunca precisar de ir à água (não se percebe o sexo). Se o emissor é o monte da amOrada (Brotas), trata-se da subespécie Triturus marmoratus pygmaeus.

Esta espécie só se reproduz na Primavera.

O tritão-marmoreado distribui-se pela Península Ibérica, à excepção do Sudeste, e pelo Centro e Oeste de França.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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