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Que espécie é esta: corvo-marinho-de-faces-brancas

29.03.2021

A leitora Albertina Costa fotografou estas aves a 20 de Março no Choupal em Coimbra e quis saber qual a espécie. Gonçalo Elias dá-lhe a identificação.

“No Choupal em Coimbra, na margem direita do Rio Mondego, há uma zona onde existem muitas aves e alguém  me disse que eram corvos marinhos”, escreveu a leitora à Wilder.

Tratam-se de corvos-marinhos-de-faces-brancas (Phalacrocorax carbo).

Espécie identificada e texto por: Gonçalo Elias, responsável pelo portal Aves de Portugal.

Se encontrar um corvo-marinho a voar ou pousado a secar as asas, é mais provável que esteja a olhar para um corvo-marinho-de-faces-brancas. Observa-se em todo o tipo de zonas húmidas, tanto no litoral como no interior.

Segundo o livro “Aves de Portugal”, esta é uma espécie frequente ao longo do litoral português. Mas isto só se estivermos entre inícios de Setembro e Março. Esta é uma espécie que vive no Reino Unido e Irlanda e apenas vem passar o Inverno a Portugal.

Embora o corvo-marinho-de-faces-brancas seja essencialmente invernante em Portugal, em anos recentes começou a nidificar também no nosso país, explicou Gonçalo Elias. 


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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