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Que espécie é esta: Cebola-do-Mar

13.11.2020

A leitora Cristina Valadas quer saber qual a espécie desta planta que observou a 16 de Setembro na Terrugem, Sintra. O Jardim Botânico da Universidade de Coimbra responde.

“Os campos estão actualmente cheios destas plantas que nascem do chão sem folhas a ladear. Provavelmente são de bolbos. Que plantas se tratam?”, perguntou a leitora à Wilder.

Trata-se de uma cebola-do-mar (Drimia maritima).

Espécie identificada e texto por:  Jardim Botânico da Universidade de Coimbra (JBUC), que tem a decorrer um projecto de consultas botânicas para o qual poderá enviar todas as perguntas e dúvidas que tiver sobre as plantas ([email protected]).

Pertencente à família Asparagaceae, a espécie Drimia maritima (L.) Stearn é vulgarmente conhecida como albarrã, cila-marítima ou cila.

Esta espécie é nativa da Europa meridional, da Ásia ocidental e da África setentrional.

Está em floração entre Agosto e Outubro.

 


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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