Mark Fitzpatrick/The Comedy Wildlife Photography Awards 2020

Tartaruga “zangada” vence os Comedy Wildlife Photography Awards

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Uma tartaruga “zangada” foi a grande vencedora da 6ª edição dos Comedy Wildlife Photography Awards. A fotografia de Mark Fitzpatrick foi a escolhida de entre mais de 7.000 imagens hilariantes.

A fotografia “Terry the Turtle flipping the bird” foi a escolhida como a favorita pelos membros do júri destes prémios, foi hoje anunciado.

Mark Fitzpatrick/The Comedy Wildlife Photography Awards 2020

A imagem vencedora, e que também venceu na categoria “Creatures Under the Water”, foi captada quando Mark Fitzpatrick nadava com tartarugas ao largo da ilha Lady Elliot, em Queensland, na Austrália.

Num puro golpe de sorte, Mark conseguiu captar o momento em que a barbatana da tartaruga estava puxada para trás, ao nadar em direcção à câmara, fazendo com que parecesse que o animal estava a fazer “o gesto” para o fotógrafo.

“Sinto-me honrado por ter sido distinguido com o Comedy Wildlife Photographer of the Year para 2020”, comentou, em comunicado, Mark Fitzpatrick.

“Tem sido fantástico ver a reacção desta imagem nas pessoas, provocando sorrisos naquele que tem sido um ano difícil para muitos, e ao mesmo tempo ajudando a passar a importante mensagem da conservação da natureza.”

“Pode ser que a tartaruga Terry incentive as pessoas a parar um momento para pensarem o quanto a nossa incrível vida selvagem depende de nós e naquilo que podemos fazer para a ajudar.”

Enquanto grande vencedor dos Comedy Wildlife Photographer of the Year 2020, Mark Fitzpatrick ganha um safari ao Quénia, uma câmara fotográfica Nikon, uma estatueta feita por um artesão na Tanzânia e uma mochila para o material fotográfico.

Os Comedy Wildlife Photography Awards, criados por Paul Joynson-Hicks e Tom Sullam – ambos fotógrafos profissionais e conservacionistas apaixonados – é uma competição global, online e com participação gratuita. O seu objectivo mostrar imagens seriamente cómicas da vida selvagem mais fantástica do planeta.

“Queremos alertar consciências para os esforços conservacionistas necessários para manter estes animais livres e selvagens”, disse à Wilder Tom Sullam, em 2018. “As imagens têm de arrancar uma gargalhada de quem as vê e através dessa ligação emocional esperamos aumentar a sensibilização.”

A categoria Affinity, a escolha do público, teve como vencedor a fotografia “O Sole Mio!”, de Roland Kranitz, captada na Hungria.

Roland Kranitz/The Comedy Wildlife Photography Awards 2020

“Almost time to get up”, de Charlie Davidson, venceu na categoria “Creatures in the land”.

Charlie Davidson/The Comedy Wildlife Photography Awards 2020

Daisy Gilardini venceu na categoria “Amazing Internet Portfolio Award”, com a fotografia “Deadly Fart”.

Daisy Gilardini/The Comedy Wildlife Photography Awards 2020

Este ano, o vencedor da categoria “Video Category Award” foi Diwali Shah.

A categoria “Creatures of the air” teve como vencedor Tim Hearn, com a fotografia “Hide and Seek”.

Tim Hearn/The Comedy Wildlife Photography Awards 2020

Olin Rogers, com a fotografia “I’ve got you this time!”, venceu na categoria “Think Tank Photo Junior”

Olin Rogers/The Comedy Wildlife Photography Awards 2020

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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