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Que espécie é esta: gaivota-argêntea

07.10.2020

A leitora Lídia Nascimento viu esta ave a 1 de Outubro no Porto de Abrigo da Nazaré e pediu ajuda para saber qual a espécies. Gonçalo Elias responde.

“Toda a vida vi gaivotas, mas nunca vi uma igual a esta”, escreveu Lídia Nascimento à Wilder.

“Parece uma juvenil, mas a parte que habitualmente é branca era cor de café com leite e o bico era preto com a ponta branca. Gostaria de saber de que gaivota se trata, só por curiosidade.”

Tratar-se-á de uma gaivota-argêntea (Larus michahellis).

Espécie identificada por: Gonçalo Elias, coordenador do portal Aves de Portugal.

A luz não é a melhor para avaliar a espécie, mas eu diria que é uma gaivota-argêntea Larus michahellis de 2º ano ou, eventualmente, 3º ano. Ou seja
já não é um juvenil mas também não é adulto, é o que normalmente chamamos imaturo.

As gaivotas de maiores dimensões, como é o caso, só atingem a plumagem de adulto ao fim de quatro anos.

Segundo o portal Aves de Portugal, esta é uma gaivota grande, de patas e bico amarelos. Tem o dorso e asas prateadas com pontas pretas e “pérolas” brancas.

É comum durante todo o ano ao longo do litoral português, especialmente em praias, portos e na costa rochosa.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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