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Que espécie é esta: louva-a-deus-do-corno

16.09.2020

O leitor Paulo Correia fotografou um insecto na região do Douro, a 14 de Setembro, e pediu ajuda para saber a espécie. Eva Monteiro responde.

“Deparei-me com um insecto que nunca tinha visto antes, um louva-a-Deus mais pequeno que o normal e com umas formas invulgares. Provavelmente deve ser comum aqui para o Douro. Conhecem?”, escreveu Paulo Correia à Wilder.

Trata-se de um louva-a-deus-do-corno (Empusa pennata).

Espécie identificada e texto por: Eva Monteiro, Rede de Estações da BiodiversidadeTagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

O nome comum é louva-a-deus-do-corno, porque tem uma espécie de corno cónico entre as antenas.

Trata-se de uma ninfa de louva-a-deus-do-corno. Por ser uma ninfa é aptera, ou seja, não tem asas.

Os adultos são parecidos, mas são maiores e têm as asas totalmente desenvolvidas. Embora também tenham a parte ventral do abdómen que parece uma espiga, as asas tapam-na e não se nota tanto como nas ninfas.

Veja aqui e aqui outras ninfas de louva-a-deus-do-corno já identificadas no Que Espécie É Esta.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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