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Que espécie é esta: malva-de-espanha

18.07.2020

A leitora Catarina Gomes viu “uma flor muito bonita” na zona da praia de São Julião e quis saber a espécie. O Jardim Botânico da Universidade de Coimbra responde.

 

“Encontrei uma flor muito bonita e não consigo identificar. Conseguem ajudar?”, pediu Catarina Gomes, sobre a fotografia tirada durante uma caminhada pela encosta na zona da praia de São Julião (Sintra/Ericeira).

A espécie que observou é uma Malva hispanica, conhecida pelo nome comum malva-de-espanha.

 

 

Espécie identificada e texto por: Filipe Covelo, colaborador do Jardim Botânico e do Herbário da Universidade de Coimbra (UC), no âmbito do projecto PRISC (Portuguese Research Infrastructure of Scientific Collections). O Jardim Botânico da UC tem a decorrer um projecto de consultas botânicas para o qual pode enviar as perguntas e dúvidas que tiver sobre plantas ([email protected]).

 

 

É uma planta anual de corola rosada com floração primaveril, que ocorre em pastagens, clareiras de matos, terrenos cultivados ou incultos.

Esta espécie é nativa da Península Ibérica e Noroeste de África.

Para a confirmação a identificação desta planta, é importante observar uma estrutura designada de epicálice (localizado na base do cálice): se as peças desse epicálice forem livres até à base e com uma forma linear a lanceolada, estamos perante uma espécie do género Malva sp. Neste caso, geralmente se forem duas peças livres, é uma Malva hispanica.

 

[divider type=”thin”]Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. No caso de plantas, deve enviar fotos de pormenor das folhas, frutos e flores (se houver), se possível também tiradas contra o céu. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Inês Sequeira

Foi com a vontade de decifrar o que me rodeia e de “traduzir” o mundo que me formei como jornalista e que estou, desde 2022, a fazer um mestrado em Comunicação de Ciência pela Universidade Nova. Comecei a trabalhar em 1998 na secção de Economia do jornal Público, onde estive 14 anos. Fui também colaboradora do Jornal de Negócios e da Lusa. Juntamente com a Helena Geraldes e a Joana Bourgard, ajudei em 2015 a fundar a Wilder, onde finalmente me sinto como “peixe na água”. Aqui escrevo sobre plantas, animais, espécies comuns e raras, descobertas científicas, projectos de conservação, políticas ambientais e pessoas apaixonadas por natureza. Aprendo e partilho algo novo todos os dias.

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